domingo, 14 de dezembro de 2014

Código genético

Código genético
A informação contida no DNA, sob a forma de uma sequência nucleotidica, é copiada para o RNA mensageiro, sendo posteriormente descodificada e traduzida ao nível dos ribossomas  numa sequência de amoniácos que constituem uma determinada proteína.

Na linguagem de quatro nucleótidos (C,U,G,A) é impossível codificar os 20 aminoácidos, pois só havia quatro possibilidades de aminoácidos diferentes mas se o código constituir numa sequência de três nucleotidos, passam a existir 64 possibilidades, o que é mais do que suficiente para codificar os 23 aminoácidos conhecidos.

Assim, 3 nucleótidos consecutivos do DNA constituem um tripleto.
Cada grupo de três nucleotidos de RNA mensageiro que codifica um determinado aminoácido ou o inicio ou o fim da síntese de proteínas tem um nome de codão.
Bibliografia:
http://pt.scribd.com/doc/25268324/resumos-de-biologia-de-11%C2%BA-ano#force_seo

Reproduçao sexuada e assexuada

Vantagens e Desvantagens
reprodução assexuada tem como vantagens ser um processo rápido e com um pequeno gasto de energia. Visto que a divisão nuclear é um processo de mitose, assegura a formação de clones e, sendo que todos os indivíduos podem originar descendentes, um só indivíduo pode colonizar habitats de condições semelhantes, sem a intervenção de um segundo indivíduo. desvantagens: sendo que os indivíduos são clones, a diversidade dos mesmos é praticamente nula e, assim, não favorece a evolução das espécies, tendo como uma difícil adaptação dos novos indivíduos ao meio como consequência.
reprodução sexuada tem as vantagens de proporcionar uma grande variabilidade de características na descendência, o que permite às espécies não só mais capacidade de sobrevivência, no caso de haver mudanças de ambiente, mas como também permite a evolução das espécies para novas formas. desvantagens: é um processo lento, com um enorme dispêndio de energia, tanto na formação dos gâmetas, como nos processos que desencadeiam a fecundação.
Bibliografia:
http://terragiratg.blogspot.pt/2009/11/reproducao-sexuada-e-assexuada.html

Meiose

Meiose é o nome dado ao processo de divisão celular através do qual uma célula tem o seu número de cromossomas reduzido pela metade.
Nos organismos de reprodução sexuada a formação de seus gametas ocorre por meio desse tipo de divisão celular. Quando ocorre fecundação, pela fusão de dois desses gametas, ressurge uma célula diplóide, que passará por numerosas mitoses comuns até formar um novo indivíduo, cujas células serão, também, diplóides.
Nos vegetais, que se caracterizam pela presença de um ciclo reprodutivo haplodiplobionte, a meiose não tem como fim a formação de gametas, mas, sim, a formação de esporos. Curiosamente, nos vegetais a meiose relaciona-se com a porção assexuada de seu ciclo reprodutivo.
A meiose permite a recombinação gênica, de tal forma que cada célula diplóide é capaz de formar quatro células haplóides geneticamente diferentes entre si. Isso explica a variabilidade das espécies de reprodução sexuada.
A meiose conduz à redução do número dos cromossomos à metade. A primeira divisão é a mais complexa, sendo designada divisão de redução. É durante esta divisão que ocorre a redução à metade do número de cromossomas. Na primeira fase, os cromossomas emparelham-se e trocam material genético (crossing-over), antes de separar-se em duas células filhas. Cada um dos núcleos destas células filhas tem só metade do número original de cromossomas. Os dois núcleos resultantes dividem-se na Meiose II (ou Divisão II da Meiose), formando quatro células. Qualquer das divisões ocorre em quatro fases: prófase,metáfaseanáfase e telófase.

Processo

É o tipo de divisão celular que leva à redução do número de cromossomas para metade, no qual ocorrem duas divisões nucleares sucessivas — Divisão I e Divisão II. Deste modo originam-se quatro células-filhas com metade do número de cromossomas da célula inicial, devido à separação dos cromossomas homólogos. Tendo cada célula-filha apenas um cromossoma de cada par de homólogos, esta é denominada célula haplóide.
intérfase, que precede a meiose, é idêntica à que precede a mitose.

Importância da Meiose

A meiose é fundamental para a manutenção da vida dos seres pluricelulares, pois é através dela que se formam as células de reprodução (gametas: espermatozóide e óvulo) que se juntam para formar o ovo, ou também conhecido zigoto.
Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Meiose

Sintese Proteica (transcrição e tradução)

síntese proteica é um fenômeno relativamente rápido e muito complexo que ocorre em quase todos os organismos, e se desenvolve no interior das células.
Transcrição
Ocorre no interior do núcleo das células e consiste na síntese de uma molécula de RNAm (RNA Mensageiro) a partir da leitura da informação contida no cístron de uma molécula de DNA. Este processo inicia-se pela ligação de um complexo enzimático à molécula de DNA, o RNA-polimerase. A enzima helicase desfaz a dupla hélice, destruindo as ligações de hidrogênio que ligam as bases complementares das duas cadeias, afastando-as. O RNA-polimerase, inicia a síntese de uma molécula de RNAm de acordo com a complementaridade das bases nitrogenadas. Nesse processo, as bases pareiam-se: a adenina do DNA se liga à uracila do RNAm, a timina do DNA com a adenina do RNAm, acitosina do DNA com a guanina do RNAm, e assim sucessivamente, havendo a intervenção da enzima RNA-polimerase. Quando a leitura termina, a molécula RNAm separa-se da cadeia do DNA, esta restabelece as ligações de hidrogênio e a dupla hélice é reconstituída.
Tradução
Ocorre no citoplasma e é a segunda parte da síntese proteica. Nessa fase a mensagem contida no RNAm é decodificada no ribossomo.
Participa do processo.
  • mRNA ou RNA mensageiro, que vem do interior do núcleo;
  • Os ribossomos;
  • RNAt ou RNA ribossomal (ou ainda RNA transportador);
  • Enzimas (responsáveis pelo controle das reações de síntese);
  • E o ATP, é o que fornece energia necessária para o processo
Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADntese_proteica
Animais unissexuados e hermafroditas
Animais hermafroditas: cada indivíduo apresenta os dois tipos de gónadas.


 Hermafroditismo insuficiente: cada indivíduo apresenta gónadas dos dois tipos, no entanto, não ocorre união dos gâmetas produzidos pelo mesmo indivíduo:
Ø A estrutura do sistema reprodutor não possibilita o encontro dos gâmetas.
Ø Os gâmetas não atingem a maturidade simultaneamente.
Os indivíduos trocam gâmetas, possibilitando o aumento da variabilidade genética nos descendentes.
Hermafroditismo suficiente: cada indivíduo apresenta gónadas dos dois tipos, ocorrendo a união dos gâmetas produzidos pelo mesmo indivíduo-autofecundação. Assim, um só indivíduo contribui para a continuidade da espécie.
Animais unissexuados: cada indivíduo apresenta apenas gónadas de um tipo.

Desenvolvem estratégias para os encontros dos gâmetas masculinos e femininos-fecundação cruzada.
 Nos animais terrestes ocorre fecundação interna:
O óvulo é imóvel e permanece no sistema reprodutor da fêmea.
O gâmeta masculino é móvel e, durante a cópula, é depositado no sistema reprodutor feminino.
A fecundação ocorre no interior do corpo da fêmea, ao abrigo da dessecação.


Nos animais aquáticos e anfíbios os gâmetas são lançados para a água, onde os espermatozóides fecundam os óvulos, ocorrendo fecundação externa.



O encontro dos gâmetas da mesma espécie é possível pois:
Ø Há sincronismo na libertação dos gâmetas;
Ø Na superfície dos gâmetas da mesma espécie existem moléculas complementares de reconhecimento;
Ø Ocorre libertação de grande quantidade de gâmetas.
Fecundação externa
Vantagens:
Ø Maior número de ovos produzidos.
Desvantagens:
Ø É necessário uma elevada produção de gâmetas;
Ø Alguns animais dependem da corrente de água para conduzir os gâmetas até outros gâmetas da mesma espécie;
Ø Existe pouco cuidado dos pais;
Ø Os gâmetas/ovos são suscetíveis a predação;

Pesquisadores encontram fóssil de felino mais antigo já datado…
  Pesquisadores descobriram o mais velho fóssil de um felino encontrado até agora, o que sugere que esses predadores parentes dos leopardos da neve evoluíram na Ásia e se espalharam para outras regiões ao longo do tempo.
  O mais recente fóssil tinha uma testa larga semelhante a do leopardo da neve, e seus dentes frontais estavam muito desgastados. Ele era pequeno para um grande felino, provavelmente do tamanho de um leopardo nebuloso, um felino encontrado nas florestas tropicais do sudeste da Ásia que podem pesar até 23 kg. A nova espécie foi nomeada Panthera blytheae.
  A descoberta não só desafia as suposições sobre a evolução dos grandes felinos, ele também ajuda no sentido da evolução num contexto geográfico. A descoberta ocorre em uma região que se sobrepõe a maioria dos atuais grandes habitats gato, e sugere que o grupo evoluiu na Ásia Central e se espalhou para fora. Ao analisar as rochas circundantes e do solo, os pesquisadores determinaram a idade do crânio.

Bibliografia:



sábado, 13 de dezembro de 2014

Legionella…
    A infecção pela bactéria ocorre principalmente na inalação de vapor, gotículas de água ou neblina contaminada com a Legionella, oriundas principalmente de chuveiros domésticos, torres de resfriamento, condensadores evaporativos e bandejas de gotejamento de condensado, sobretudo quando existem algum depósito de água como nos aquecedores por acumulação. Por esse motivo a NBR 10674 indica que a água aquecida deve estar entre 40°C e 70°C de modo a não permitir a reprodução da bactéria.
    A Legionella pneumophila é uma bactéria ubiquitária e saprófita da água, não fermentadora da lactose, sendo nutricionalmente exigente. É oxidase positiva, catalase positiva e hidrolisa o hipurato. Patógeno intracelular facultativo, apresenta um sistema de secreção tipo IV, chamado dot/icm responsável pela sua capacidade de invadir a célula hospedeira.
   A Legionella pneumophila multiplica-se no interior das dust cells, lesionando as células infectadas por acção de: fosfatases, lipases e nucleases, provocando o recrutamento de novos fagócitos. Há produção de anticorpos e activação subsequente dos macrófagos, que eliminam a bactéria.
Como ocorre…?
Ø Após a inalação para os pulmões, a Legionella pneumophila entra nos macrófagos alveolares via coiling, ou por convencional fagocitose, passando a replicar-se no vacúolo especializado
Ø Uma proteína da membrana exterior liga-se ao componente do complemento 3, facilitando o reconhecimento pelos fagócitos, e induzindo poros na membrana do macrófago.
Ø Outra proteína da membrana exterior (OMP) chamada macrophage invasion potentiator (macrófago potenciador de invasão) determina a entrada da célula.
Ø Quando os nutrientes começam a escassear, a produção de citotoxinas pelas bactérias em stress, levam a ruptura dos macrófagos e o ciclo recomeça.
Ø A secreção de proteases (são enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) pela Legionella Pneumophila contribui para o dano dos tecidos.
Ø A propagação da doença leva o recrutamento de fagócitos oriundos do sangue, mas Legionella pneumophila é relativamente resistente aos neutrófilos e multiplica-se dentro dos monócitos.


    Factores de risco
Ø Tabagismo
 Ø Doença pulmonar obstrutiva crónica
 Ø Idade
 Ø Transplantes
Ø Imunossupressão


Doenças causadas

A Legionella pneumophila pode originar infecções assintomáticas ou sintomáticas. As infecções sintomáticas podem ser:

Febre de Pontiac - forma menos severa, origina uma dor aguda de tipo gripal, sem sinal radiológico de pneumonia e autolimitada.

Doença do legionário - forma mais grave, com sinal radiológico de pneumonia, podendo evoluir para pneumonia grave.

Prevenção
A prevenção da contaminação das águas faz-se pela adição de cloro contínua a longo prazo, ou pela elevação da temperatura da água para temperaturas entre os 60 e os 70 graus Celsius.

Tratamento
O tratamento farmacológico só se aplica à doença do legionário.
A Febre de Pontiac ao fim de 1 a 5 dias cura espontaneamente.

bibliografia:


Reprodução das bactérias

As bactérias reproduzem através da bipartição (método de reprodução assexuada), que consiste na divisão da célula em duas, para formar duas novas células idênticas. Não sendo necessário qualquer parceiro para que este processo ocorra.
Existem, no entanto, algumas bactérias que acasalam. Têm estrututas minúsculas, semelhantes a pêlos, de nome pili (plural de pilus) na sua superfície. Uma bactérias pode ligar os seus pili aos de outra, formando um tubo contínuo entre duas células. Pequenos segmentos de ADN, de nome plasmídios, passam da bactérias dadora para a recetora, passando assim genes úteis. Isto não produz, no entanto, quaisquer descendentes - é apenas umas transferência de informação, por isso não pode ser corretamente descrito como "reprodução". Mas quaisquer genes que forem dados ao recetor serão passados para as gerações seguintes, quando esta célula bacteriana se dividir de forma assexuada normal (bipartição).
O modo como as bactérias acasalam e passam a informação genética é bastante importante para a saúde humana. Se uma estirpe específica de bactérias desenvolve, digamos, resistência a um antibiótico, então este é o processo pela qual a resistência ao antibiótico é passada para as outras bactérias até termos uma estirpe que não pode ser controlada quando adoecemos. 

Teoria da Seleção Natural

A Teoria da Seleção Natural, ponto central da Teoria Moderna da Evolução Biológica, foi desenvolvida por Charles Darwin para explicar a evolução das espécies, segundo a qual nem todos os indivíduos de uma população têm a mesma expectativa de sobreviver e de se reproduzir.
A seleção não representa um evento biótico ao acaso, porém é permanente sobres todas as populações, significando uma pressão ambiental específica de um ecossistema em associação a fatores genéticos, resultando em transformações no decorrer do tempo, capazes de garantir a prevalência de um ser vivo, conforme suas vantagens (aptidões) em detrimento a um outro organismo desprovido de adaptações que assegurem a sua permanência.
Assim, os mais adaptados, são selecionados segundo a mesma característica, expressando a sua resistência vital, transferida aos descendentes, em oposição à eliminação daqueles cujo atributo é desvantajoso, provocando a morte do indivíduo e extinção de um grupo.
Contudo, esse mecanismo não representa um sistema constante e estável, existindo situações onde uma componente genética desfavorável (genótipo anormal), se sobressai em relação ao alelo em geral favorável (genótipo normal). 
Portanto, o ambiente viabiliza a manutenção ou supressão das espécies, conservando, maximizando ou minimizando a frequência de um gene, a ponto de suprimi-lo do genoma de uma população, por intervenção de fatores como competição intra-específica alimentar e reprodutiva, principalmente.
Charles Darwin 

Ovelha Dolly

Como fizeram para clonar uma ovelha?

Todos os animais são formados por células eucariontes (células com um núcleo organizado). O núcleo deste tipo de células possui uma membrana que separa parte do material genético da célula do restante dos componentes celulares. Possui também, o DNA nuclear que é responsável pela determinação da função de uma determinada célula. Cada célula de nosso corpo possui parte deste DNA "ativado", fazendo com que ela exerça uma determinada função. 

Figura 1 - Célula Eucarionte
Mesmo existindo milhares de células bastante distintas no nosso corpo, estas só são diferentes porque a parte ativada do seu DNA é diferente. No entanto, se analisarmos o conjunto total do DNA de cada uma dessas  células diferentes do nosso corpo, descobriremos que é exatamente o mesmo. 

Sendo assim os cientistas usaram um óvulo e retiraram o seu núcleo. Assim a célula tinha toda sua maquinaria pronta para trabalhar, mas não tinha o DNA para coordenar o trabalho. Então foi retirado o núcleo de uma célula de uma ovelha e transferiram-no para o óvulo sem núcleo. Assim o óvulo começou a dividir-se como se fosse um embrião recentemente fecundado, dando origem a uma ovelha com o mesmo conjunto genético da ovelha anterior, ou seja, um clone.

Conclui-se assim que a Dolly, mesmo recém nascida, possuía um núcleo de um indivíduo já adulto, o que levou ao seu envelhecimento precoce!

Figura 2 - Ovelha Dolly empalhada no Royal Museum of Scotland, em Edimburgo